jeudi 14 décembre 2017



As depressoes, o luto e a melancolia



Uma visão panorâmica da sociedade contemporânea permite-nos constatar significativo aumento das patologias depressivas, convocando o psicanalista a repensar não apenas qual o estatuto que lhes deve ser atribuído, mas também o que estaria em sua base. É voltando o olhar sobre a nosografia psiquiátrica atualmente em voga, onde o termo bipolaridade pretende subsumir a antiga terminologia, que Jean-Jacques Tyszler retoma as ideias clássicas sobre os problemas do humor, percorrendo um trajeto no qual evoca aspectos tão bem descritos nos registros da cultura antiga, quer através da poesia, da tragédia clássica, ou dos romances. Nesse retorno, soletra Freud em seu texto princeps, Luto e Melancolia, discorrendo então sobre as experiências de perda, não apenas no luto, mas perda também dos ideais, e relança as questões que balizam a ética do psicanalista imerso no ritmo fluido do nosso tempo.
Se à linguagem, na atualidade, não é mais atribuído um papel determinante, mas tomada por um simples meio de informação, de descrição ou de comunicação, ela perde sua espessura, sendo diluída sua dimensão metafórica. Assim, ao longo dos textos aqui presentes, o autor segue circunscrevendo ainda a perda decorrente dessa mudança da terminologia, sublinhando a extrema importância de se preservar os aspectos diferenciais presentes nas inúmeras formas de apresentações dos distúrbios de humor. Questões instigantes que nos convocam a repensar a clínica da atualidade e, mais ainda, qual a ética que a rege.

Les violences, le sexuel, l'interdit de l'inceste

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